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ARTE.COM


A tecnologia está intrinsecamente ligada à nossa sociedade e enquanto sua evolução representa um marco profundo em nossa História, a forma como a utilizamos gera benefícios e desafios. Eu sempre vi e usei a internet como fonte de entretenimento, de passatempo para quando queria dar uma arejada nas ideias, sentava um pouquinho, abria as redes sociais e passava alguns minutos surfando pelas postagens, sem me prender a nada, só esvaziando a mente. No entanto, no último ano, muitas mudanças aconteceram, passei a ficar conectada para trabalhar, fazer compras, socializar com familiares e amigos e até assistir algumas aulas.


Em partes sou muito grata por isso, afinal seria muito mais complicado sem as diversas conexões on-line. Porém, aos poucos percebi que minha relação com o mundo digital mudou, tenho gasto muito mais tempo nas redes sociais. Quando vejo já se passaram algumas horas, às vezes, me pego conectada mesmo quando estou com meus familiares e, foi por conta da reclamação deles que percebi que estava trocando as relações pessoais pelas digitais.

Acredito sinceramente que nossa maneira de viver, de nos relacionarmos, de consumir informação e de fazer negócios já não podem mais ser dissociada do on-line, isto é o progresso. Mas, devemos estar sempre atentos para que ele não se torne o mecanismo que direciona nossas escolhas, vire uma muleta para nossa vida emocional e psíquica ou limite nossa evolução cultural e artística.


Escutar meus familiares foi importante para perceber que estava perdendo o equilíbrio,


que minha interação com a internet estava interferindo em outras áreas da minha vida. Desde então, estou prestando mais atenção, afinal não é fácil mudar. Inclusive, quero ressaltar que o excesso pode levar ao vício e existem fatores psicossociais que influenciam o uso compulsivo da internet, por isso se você perceber intolerância e reações negativas ao ser retirado das mídias interativas procure ajuda terapêutica, pois uma dependência tecnológica precisa de tratamento.

Estudando e me observando, entendi que não dá para tirar totalmente a internet da minha vida e como sei que toda mudança deve ser programada, precisei ver o que estava me trazendo ganhos e onde estava me perdendo, feito isso comecei a priorizar escolhas de onde e por quanto tempo queria me manter conectada.


Com isso, surgiu uma nova questão, o que fazer com o tempo que sobra?

Minha resposta, ARTE!


Voltei a ler meus livros esquecidos na cabeceira da cama, estou dedicando algum tempo pra ver documentários, que confesso que não achava que podiam ser tão interessantes, além ver dos filmes que amo assistir. Ousei ouvir músicas diferentes do que estou acostumada, me diverti bastante e até me peguei dançando. Coloquei em prática um curso de pontilhismo que fiz há algum tempo e tem sido muito prazeroso ver o que consigo fazer, dá um sentimento bom de realização, de preenchimento.


Para mim, a arte assim como a beleza são modos de transcendência, onde nossa alma se une ao céu para contemplar as maravilhas da terra!


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